O apego à casa e à rotina entre pessoas idosas é um fenômeno comum e pode ser compreendido por diversos fatores emocionais, psicológicos e práticos.

 

Com o passar dos anos, a casa se torna um espaço de segurança, onde memórias familiares, conquistas e experiências de vida estão profundamente enraizadas. 

 

Esse ambiente familiar oferece conforto e previsibilidade, o que é fundamental para quem passou por diversas transições ao longo da vida.

 

A rotina também desempenha um papel crucial. 

 

Para muitas pessoas idosas, a estabilidade de uma rotina diária proporciona uma sensação de controle e tranquilidade. 

 

A previsibilidade das atividades reduz a ansiedade e o estresse, especialmente quando a mobilidade ou a saúde começam a exigir mais cuidados. Esse apego à rotina e ao lar pode tornar mudanças, como uma nova moradia, algo assustador e desgastante.

 

Cuidados ao planejar uma mudança

 

  1. Diálogo e compreensão: É importante discutir a mudança com empatia, envolvendo a pessoa idosa em cada etapa do processo. Entender seus medos e preocupações facilita a adaptação.

 

  1. Planejamento gradual: Se possível, a transição deve ser feita de forma gradual, permitindo que a pessoa se familiarize com o novo ambiente antes da mudança definitiva.

 

  1. Manter elementos familiares: Levar objetos, móveis ou itens decorativos com significado emocional para a nova casa pode ajudar a criar uma sensação de continuidade.

 

  1. Apoio emocional: Mudanças podem despertar sentimentos de perda e insegurança. Um suporte emocional adequado, seja de familiares ou de profissionais, é fundamental para garantir que a pessoa idosa se sinta amparada.

 

  1. Adaptar a nova casa: Garantir que o novo espaço seja acessível, seguro e confortável, com adaptações que facilitem a mobilidade e preservem a autonomia da pessoa.

 

Esses cuidados ajudam a minimizar o impacto emocional e físico de uma mudança, respeitando o vínculo emocional que a pessoa idosa construiu com sua casa e sua rotina ao longo da vida.

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