O dia 28 de maio é marcado por duas importantes datas comemorativas: o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

 

Oportunidade significativa para refletirmos sobre os desafios enfrentados pelas mulheres, em todas as fases de suas vidas, e sobre os avanços alcançados na melhoria das condições de saúde, especialmente entre as mulheres idosas e a população idosa em geral.

 

Evolução da Mortalidade Materna

 

A mortalidade materna, definida como a morte de uma mulher durante a gravidez, parto ou até 42 dias após o término da gestação, tem apresentado uma redução significativa ao longo das últimas décadas. 

 

Isso se deve a diversos fatores, incluindo a melhoria no acesso a cuidados de saúde, avanços na medicina, e a implementação de políticas públicas voltadas para a saúde da mulher.

 

No Brasil, por exemplo, houve uma diminuição significativa na taxa de mortalidade materna desde os anos 1990. 

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a taxa caiu de 141 mortes por 100 mil nascidos vivos em 1990 para cerca de 60 mortes por 100 mil nascidos vivos em 2019. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, esses números representam um progresso importante.

 

Avanços nas Condições de Saúde para Mulheres Idosas

 

As mulheres idosas representam um grupo particularmente vulnerável, não apenas devido à idade avançada, mas também devido a questões de gênero que podem afetar sua saúde de maneira única. 

 

Felizmente, os avanços na medicina e nas políticas de saúde têm proporcionado melhorias significativas na qualidade de vida dessas mulheres.

 

  1. Acesso a Cuidados de Saúde:
    A ampliação do acesso a cuidados de saúde primários tem sido crucial. Programas como o Estratégia Saúde da Família no Brasil garantem que um número maior de mulheres idosas tenha acesso a consultas regulares, acompanhamento de doenças crônicas e vacinação.

 

  1. Prevenção e Tratamento de Doenças Crônicas:
    Doenças como hipertensão, diabetes e osteoporose são comuns entre a população idosa. A implementação de programas de prevenção e o avanço nos tratamentos médicos têm ajudado a controlar essas condições, melhorando a qualidade de vida das mulheres idosas.

 

  1. Saúde Mental:
    A atenção à saúde mental das mulheres idosas também tem avançado. Serviços de apoio psicológico e psiquiátrico, aliados a atividades sociais e comunitárias, ajudam a combater a depressão e o isolamento, problemas comuns nesta faixa etária.

 

  1. Tecnologia e Inovação:
    A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na melhoria da saúde das mulheres idosas. Desde dispositivos de monitoramento de saúde até a telemedicina, essas inovações facilitam o acesso a cuidados médicos e o monitoramento contínuo de condições de saúde.

 

Apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos. 

A desigualdade no acesso a cuidados de saúde persiste, especialmente em áreas rurais e regiões menos desenvolvidas. 

 

A discriminação de gênero e a falta de conscientização sobre as necessidades específicas das mulheres idosas continuam a ser barreiras importantes.

 

O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna nos lembram da importância contínua de melhorar as condições de saúde para todas as mulheres, especialmente aquelas em idade avançada. 

 

Celebrar essa data é reconhecer o progresso feito e renovar o compromisso com a luta por uma saúde de qualidade e acessível para todas as mulheres, em todas as etapas de suas vidas. 

 

Ao continuar a investir em políticas de saúde inclusivas e em avanços médicos, podemos construir um futuro onde as mulheres idosas vivam com dignidade, saúde e bem-estar.

 

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