Estima-se que cerca de 50% das mulheres com mais de 65 anos de idade apresentam algum grau de incontinência urinária. Essa condição pode levar a constrangimentos sociais, isolamento, depressão e limitação nas atividades diárias.

A incontinência urinária é um problema comum entre a população idosa feminina, podendo ter um impacto significativo na qualidade de vida. 

Portanto, é importante entender as principais causas e formas de prevenção e tratamento da incontinência urinária em idosas.

As principais causas da incontinência urinária em idosas são:

 

  1.  A fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, que ocorre com o envelhecimento, e a atrofia vaginal devido à diminuição dos níveis de estrogênio na menopausa;
  2. Infecções urinárias (ITUs); inflamação e irritação no trato urinário podem afetar os músculos e os nervos envolvidos no controle da urina;
  3. Após o parto, principalmente quando ele foi realizado de forma natural, devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, em função do peso da barriga e do esforço na hora de expulsar o bebê;
  4. Obesidade, pois  o excesso de peso corporal coloca uma pressão extra sobre os músculos do assoalho pélvico, enfraquecendo-os;
  5. A diabetes que pode afetar os nervos que controlam a bexiga e a uretra, tornando mais difícil para a mulher controlar o fluxo urinário;
  6. Doenças neurológicas ou neuropatias que afetam a bexiga e o trato urinário como um todo;
  7. Cirurgias pélvicas mal sucedidas.

 

Para evitar ou retardar o sintoma da incontinência urinária, é fundamental manter um estilo de vida saudável. 

Isso inclui exercícios físicos regulares, alimentação balanceada, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de álcool e cigarros e beber líquidos em quantidades moderadas. 

Além disso, a realização de exercícios específicos para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, podem ser muito eficazes na prevenção e tratamento da incontinência urinária.

Outra forma de prevenir e tratar a incontinência urinária é através do uso de dispositivos médicos, como o cone vaginal e o biofeedback pélvico.

 

O cone vaginal é um dispositivo de treinamento que ajuda a fortalecer os músculos do assoalho pélvico. O biofeedback é uma técnica que ajuda a monitorar a atividade dos músculos do assoalho pélvico e ajuda a identificar os músculos certos para exercitar.

 

Em casos mais graves de incontinência urinária, pode ser necessária a intervenção cirúrgica. 

A cirurgia pode ser realizada para corrigir a posição da bexiga ou para implantar um dispositivo para controlar o fluxo urinário. 

 

No entanto, é importante ressaltar que a cirurgia não é a primeira opção de tratamento para a incontinência urinária e deve ser considerada apenas após outras formas de tratamento terem sido tentadas.

 

Além das opções de tratamento mencionadas acima, é importante também fazer algumas mudanças no estilo de vida para evitar a incontinência urinária. 

 

Evitar alimentos que irritam a bexiga, como cafeína e alimentos ácidos, e manter uma rotina regular de ir ao banheiro são algumas medidas que podem ajudar. 

 

Além disso, usar roupas íntimas adequadas e evitar o uso de produtos de higiene feminina que contenham fragrâncias também pode ajudar a prevenir a incontinência urinária.

 

Lembre-se que a incontinência urinária é um problema comum entre a população idosa feminina e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida, mas existem tratamentos preventivos que são muito eficazes, além dos corretivos.

 

Consulte seu médico para maiores esclarecimentos!

 

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