Ocorreu nesta quinta-feira, dia 9, o 1° Fórum de Moradia para a Longevidade, evento realizado pelo ‘Estadão’ em parceria com o sindicato imobiliário Secovi e com a feira Agin Free Fair.

A ideia discutida no fórum parece simples: pensar cidades que possam tanto receber uma criança quanto um idoso. Na prática, contudo, ainda falta planejamento para que esse conceito chegue às cidades brasileiras – embora seja considerado essencial para alguns especialistas da área de Urbanismo, como a jornalista Mariana Barros, do projeto Esquina.

Segundo ela, um bairro “friendly” para o idoso é aquele que mistura moradia, comércios e serviços em perímetro de poucos quarteirões.  Na prática, uma cidade boa para os idosos é acessível, caminhável e convidativa para andar e permanecer no espaço público, o que é positivo para todas as faixas etárias, não apenas as mais altas, defende Mariana. Ela aponta, contudo, que o planejamento, infelizmente, é feito voltado para um público mais restrito, entre 25 e 45 anos, empregado, saudável e com carro próprio.